quinta-feira, 3 de julho de 2014


Relatório de auto-avaliação:

Penso que o meu trabalho nos projectos foi em geral positivo. Ao estar envolvido em 3 projectos sinto-me na obrigação de me auto-avaliar em todos, pois cumpri os meus deveres em todos os projectos.
No projecto “Debaixo D’olho” fui operador de câmara pelo que o meu trabalho foi exercido sobretudo durante o período das rodagens. Durante o período que operámos com 3 câmaras eu fui o responsável por operar a câmara 1, isto é, a central. O nosso esquema dispunha-se com a câmara 1 a ser a do meio, a 2 a ser a da esquerda e a 3 a da direita, facilitando desta forma a vida não só aos operadores como também à anotadora e posteriormente ao montador, como houve uma rotação de operadores de câmara, também fiz alguns planos da câmara 2 que eram mais fechados que da câmara 1 que era a dos planos gerais.
Os planos da minha autoria estão todos de acordo com o que foi pretendido e com a qualidade exigida. Todos os enquadramentos foram minuciosamente discutidos e todos eles foram em sentido ao que foi pedido, estive sempre em contacto e em “discussão” com o director de fotografia para que a iluminação ficasse em sintonia com o enquadramento e não haver qualquer falha.
Este projecto foi filmado em 5 dias, e fui convocado para operar em 3 destes 5 dias, de acordo com a rotação delineada. Esta gestão ficou a cargo da equipa de produção.
Neste projecto penso que não houve uma organização prévia do mesmo. Foi tudo feito um bocado “em cima do joelho” e somente com o esforço, dedicação, empenho e boa vontade de toda a equipa este projecto avançou. Durante as rodagens nem tudo correu bem, ainda assim conseguimos dar sempre a volta por cima.
Em suma, penso que neste projecto o meu trabalho é extremamente positivo, sendo que cumpri as minhas funções com a maior dedicação possível e de forma assertiva.
Em relação ao projecto “Supercidade”, fui destacado para fazer o controlo de imagem, mas o projecto não ia ser filmado em estudo e as câmaras escolhidas para a tal função não me permitiam executar o meu cargo. Entretanto, devido a falha de comunicação, eu fiquei com a ideia que tinha sido colocado como colorista, onde trabalharia apenas depois da rodagem propriamente dita, mas a verdade é que o meu cargo passou a ser assistente de câmara, mas como fui mal informado e devido a compromissos profissionais, não pude comparecer nas rodagens, por isso a auto- avaliação do meu trabalho neste projecto não pode ser feita
Em relação ao projecto “Descendência” o meu cargo era, controlo de imagem, mas devido ao facto de a Produção escolher filmar com câmaras que não me permitiam executar esta função passei para o cargo de colorista, pelo que o meu trabalho foi desenvolvido depois da montagem propriamente dita. Este projecto inicialmente mostrou-se muito mais organizado e muito mais sólido que o “Debaixo D’olho”.
Não estava familiarizado com o programa que me foi proposto a utilizar para a execução do meu trabalho, mas ainda assim consegui aprender a trabalhar com o mesmo e de forma a conseguir executar a minha tarefa tal como me foi solicitado embora tenha tido poucas horas de trabalhos, devido ao facto de a montagem só estar pronta a horas da entrega final o que não me deu suficiente tempo para fazer um trabalho muito melhor.
Em resumo acredito que o meu trabalho foi positivo, tanto no projecto “Debaixo d’Olho”como no “Descendencia”. Realizei as minhas tarefas, e conclui tudo o que me foi pedido de forma claramente competente e assertiva, cumprindo com prazos e com o que me foi pedido e concebido em cada projecto.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Transmedia:

Transmedia tem um significado conceptualmente forte, pois pode abranger diversas plataformas de distribuição. Cada plataforma destas deve incluir informações da história que só nela estejam acessíveis. Transmedia basicamente significa contar uma história através de várias plataformas, como televisão, Internet, vídeo-jogos, etc. Existem diversos exemplos de projectos transmedia de sucesso onde temos por exemplo o caso do “24”, ou o caso do “Matrix”, entre tantos outros.
Na disciplina de “Atelier de Gestão de Projectos e Programas” fomos confrontados com a tarefa de criar um projecto transmedia, que envolvesse uma série e uma aplicações mobile para essa mesma série. Eu estava envolvido nos 3 projectos da turma, no “Descendência”, no “Debaixo D’olho” e no “Supercidade”. Estes projectos são transmedia pois conseguem aliar à série televisiva, uma aplicação mobile que proporciona uma experiência diferente e complementar à experiência oferecida pela série.
O conceito Transmedia não é recente e como tal existem imensos exemplos de projectos Transmedia com alguns anos de existência. Este conceito pode ir sendo adaptado ao longo do tempo consoante o sucesso do projecto inicialmente, isto é, um filme pode levar a acontecer uma série ou um vídeo-jogo por exemplo.
Um excelente exemplo de um projecto Transmedia é por exemplo os “X-Men” da Marvel, que começou com livros de banda desenhada, passou por séries, filmes e também vídeo-jogos para diversas plataformas. Cada vez que um filme dos “X-Men” é lançado, existe agregado a esse filme pelo menos mais um vídeo-jogo e uma BD, a juntar a isto toda a interacção em blogs e sites semelhantes ligados ao filme.
Estes projectos Transmedia podem abranger diversas plataformas de distribuição, contudo todos estes projectos devem estar bem delineados e bem definidos sobre qual o rumo a tomar e qual o principal foco da sua atenção. Todos estes projectos devem saber qual é o meio de distribuição principal e que chega a mais pessoas. No exemplo do “24” a série não era a principal plataforma de distribuição, mas era sim o site que continha um fórum onde existia uma grande interactividade entre os utilitários e quem o geria.
A lista da relação entre os filmes e os vídeo-jogos já é extensa, sendo que cada vez mais vai aumentando. Existem casos de vídeo-jogos que surgem após o filme, mas também existem casos do oposto, casos de filmes que surgem de vídeo-jogos, não existindo desta forma uma sequência pré-definida.
O objectivo passa por ao invés de se contar uma história, começasse a viver essa mesma história. A experiência que é oferecida ao espectador com a possibilidade de abranger mais do que uma forma de visualização, é sempre única e muito mais envolvente do que se contar uma história de uma forma muito mais simples. Neste estilo de contar uma história com mais do que uma forma de distribuição, ou seja, num projecto Transmedia, tudo deve ser antecipado e estudado ao mínimo detalhe. Por vezes estamos a lançar o projecto num suporte, e já sabemos os próximos passos todos.
No futuro cada vez mais a interligação entre os diversos meios de distribuição de uma história será uma realidade constante na nossa sociedade. Actualmente vemos a acontecer um grande número de aplicações para telemóvel, que conseguem interagir com o que estamos a ver na televisão. Esta inovação está a ser utilizada já na televisão portuguesa, sendo que a RTP através do 5i foi inovadora neste projecto. Além de este projecto lançado pela RTP, as outras estações de televisão portuguesa já começaram a lançar aplicações semelhantes para a programação das suas grelhas.
Outra forma de um projecto ser Transmedia é através de conteúdos na Internet, que podem ser emitidos simultaneamente, ou não, com o conteúdo televisivo, por exemplo. Esta forma de se levar os projectos a serem transversais em diversos meios de distribuição já existe há muito tempo, e não é nova. Contudo existiu agora um enorme investimento e aceitação por parte do público neste estilo de conteúdos.
Cada vez mais o futuro dos projectos audiovisuais será de projectos transversais, pois a quantidade e a qualidade dos diversos meios de distribuição está a crescer e a tornar-se cada vez mais apetecível e acessível a todas as pessoas. De notar que hoje em dia todas as pessoas conseguem ter um telemóvel com acesso à Internet, pois hoje custam menos de 30 ou 40€. E dessa forma conseguem visualizar conteúdos audiovisuais através do telemóvel.

Em suma, um projecto transmedia é um projecto que abrange diversas formas de contar e distribuir uma história através de diferentes meios de distribuição. Estes meios de distribuição devem envolver tecnologias recentes pois cada vez mais a tecnologia está evoluída e as pessoas tendem a procurar as novidades e inovações tecnológicas. Estes projectos são atractivos para as pessoas e conseguem ter uma grande aceitação por parte dos seus públicos-alvo.



Objectivos pessoais na disciplina:

            Os meus objectivos na cadeira de “Atelier de Gestão de Projectos e Programas” sempre foram de aprender e poder ser útil nos projectos em que estou inserido, apesar de não ter conseguido nenhum cargo na minha área de eleição, a produção. Estou incluído nos projectos “Debaixo de Olho” e “Descendência”, como operador de câmara e colorista, respectivamente.
            No projecto “Debaixo de Olho”, os objectivos foram de proporcionar ao projecto a melhor imagem possível. Dei uma pequena ajuda na Produção no que toca ao casting, arranjando contactos de alguns actores. Neste projecto também facultei a minha ajuda para a equipa de produção, tendo sido solicitado em procurar 2 ou 3 soluções para problemas. Neste projecto tinha o claro objectivo de levar o projecto a bom porto, fazendo deste projecto transversal um claro exemplo de sucesso nas diferentes vertentes. Já, especificamente, no meu cargo, queria proporcionar a todos os alunos que trabalharam comigo, e actores, a possibilidade de terem um produto final que se orgulhassem, e terem bom material para a realização do Showreel. Queríamos, entre os câmaras e o director de fotografia, ter um workflow muito fluído e apresentar um trabalho de grande qualidade. Procurámos organizar-nos de uma forma profissional e oferecer as melhores condições de trabalho a todos. No meu caso, ainda não tinha tido a experiência de trabalhar com o tipo de câmara que fui sujeito, com isto posso dizer que foi uma grande experiência de aprendizagem e embora tenha havido uma enorme desorganização nas rodagens e as coisas nao tenham corrido a 100%, gostei de participar neste projecto e acho que ainda pode ter um resultado final muito bom.

             No projecto “Descendência” fiquei encarregue por ser colorista do mesmo, onde, inicialmente, estava destacada para fazer o controlo de imagem, mas devido ao facto de não haver regie, fui "obrigado" a mudar de cargo. Esta é uma área em que não me sinto totalmente confortável, apesar de estar motivado e empenhado na minha tarefa. No projecto queria dar a melhor imagem possível, de forma a que a cor do mesmo ficasse o mais similar e com a melhor qualidade cromática possível. Houve alguns problemas, devido ao facto de ser a primeira vez que tinha contacto com o programa em questão, mas, por conseguinte, acabei por me adaptar e aprender o que era preciso para a execução do meu trabalho o que acabou também por ser uma mais valia. 

segunda-feira, 24 de março de 2014


Um Golpe de Azar



Nuno, um mendigo fatigado pela vida, num pleno golpe de sorte encontra um bilhete do euromilhões na rua, bilhete esse que viria a ser premiado. Ao ver a sua sorte mudar a sua muda também, contudo não consegue manter um equilíbrio financeiro estável e acaba por cometer imensos erros, entre os quais problemas com álcool e diversos empréstimos a amigos da rua, que nunca são devolvidos. Ao viver de uma forma dispendiosa e sem qualquer critério onde gastar o dinheiro acaba por ficar pior do que estava pois, além de perder o dinheiro todo, criou um problema de dependência com o álcool.



Esta série teria como objectivo ser educacional. Pois todo o drama e a comédia presentes nesta série televisiva e na série de Web seriam bastante educacional para uma jovem geração, que cada vez mais perde noção de como viver de uma forma controlada e responsável, vivendo na ilusão de querer uma vida repleta de luxo.



Na vertente Web a história altera totalmente, pois o foco de interesse não é a forma como Nuno gasta o dinheiro, mas sim o bem que os vários empréstimos tendem a ter na vida de quem os pediu, e a forma como alterou totalmente as suas vidas.



 Episódio Piloto Televisivo



No episódio piloto para televisão vemos Nuno no seu dia a dia de vida de mendigo, onde recorreríamos a diversos flashbacks para perceber o seu passado e presente. Esta situação é entrelaçada com as acções solitárias do seu dia a dia, como ir diariamente à “Sopa do Sidónio”. Nuno, após sair do seu almoço, adormece à porta de uma igreja. Ao acordar avista um bilhete do euromilhões que não hesita em guardar. De seguida, vai a uma papelaria para procurar saber se tem algum prémio, onde o episódio termina com a cara de surpresa da senhora da papelaria ao se aperceber que o senhor que está à sua frente acabou de ter um tremendo golpe de sorte que lhe alterou totalmente a sua vida. 


Episódio Piloto Web


 No episódio piloto para Web, o episódio seria uma antítese do que é pretendido, pois iríamos acompanhar a pessoa que perdeu o bilhete do euromilhões, e a sua desilusão quando se apercebe que perdeu o bilhete premiado. Iríamos também acompanhar o percurso deste bilhete até chegar perto de Nuno. De seguida, iríamos ver, imagens do episódio para televisão, com Nuno a encontrar o bilhete premiado e a ir a uma papelaria perguntar se tem algum prémio, acabando oepisódio com a cara de surpresa da senhora da caixa.